Pink Floyd com nova canção a favor da Ucrânia

Pink Floyd com nova canção a favor da Ucrânia

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Sexta-feira, 08 Abril 2022
Destaques

Os britânicos Pink Floyd publicam na sexta-feira uma nova canção, de apoio ao povo da Ucrânia, “Hey Hey Rise Up”, que é também a primeira gravação conjunta da banda em 28 anos, divulgou a editora Warner Music.

Esta canção, a primeira que os Pink Floyd gravam juntos desde “The Division Bell” (1994), traz “David Gilmour e Nick Mason acompanhados pelo baixista de longa data dos Pink Floyd Guy Pratt, e Nitin Sawhney, nos teclados, e apresenta uma ‘performance’ vocal de Andriy Khlyv-nyuk da banda ucraniana Boombox”, adianta a discográfica, em comunicado.

“Hey Hey Rise Up” foi gravada no passado dia 30 de março, e “usa a voz de Andriy retirada de um post do seu Instagram em que se ouve o músico ucraniano a cantar na Praça Sofiyskaya, em Kiev, acrescenta a editora.

“A música em si, ‘The Red Viburnum In The Meadow’, é uma empolgante canção ucraniana escrita durante a I Guerra Mundial, que foi adotada em todo o mundo como bandeira de protesto contra a invasão da Ucrânia. O título da música dos Pink Floyd é retirado do final da letra da canção que se traduz como ‘Hey Hey Rise up and joy””.

As receitas da canção agora gravada destinam-se à Ukrainian Humanitarian Relief, uma ONG, uma organização não governamental de apoio a refugiados e deslocados, como indica a banda na sua conta na rede social Twitter.

Andriy está presentemente hospitalizado em Kiev, recuperando de um ferimento provocado por um estilhaço de morteiro.

O vídeo de “Hey Hey Rise Up” foi dirigido por Mat Whitecross, no mesmo dia em que a canção foi gravada, no estúdio de David Gilmour.

A capa do ‘single’ conta com a pintura de um girassol, a flor nacional da Ucrânia, feita pelo artista cubano Yosan Leon.

“Esta imagem é uma referência direta à mulher que foi filmada para uma reportagem [nos primeiros dias da invasão] dando sementes de girassol aos soldados russos enquanto lhes dizia para as colocarem nos bolsos de modo a que, quando morressem, os girassóis crescessem”, recorda a editora.

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