A cidade do Porto não ficou contente com a compra da sala de espetáculos pela Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) e milhares de pessoas saíram à rua para protestar contra a aquisição, impedindo que o negócio se formalizasse.
Trinta anos depois, a data não foi esquecida e continua a ser lembrada para valorizar a importância da Cultura. O contrato com a organização religiosa brasileira acabaria por ser rasgado e o Coliseu foi comprado com o apoio da autarquia da cidade, dos restantes municípios da Área Metropolitana do Porto e do Ministério da Cultura por 680 mil contos.
2025 promete ser um ano inesquecível com espetáculos de vários artistas nacionais, como Os Azeitonas e Jorge Palma, e internacionais, como os franceses Gypsy Kings e a brasileira Vanessa da Mata, e com a realização de obras para a instalação de elevadores, restaurar a fachada e a requalificação da torre.
O Coliseu do Porto conta com o apoio da empresa seguradora belga Ageas com a qual tem uma parceria desde 2018 que, no ano passado, foi renovada até 2027.
Nuno Grave, redação ESCS