Palma de Ouro para “Triangle of Sadness”

Palma de Ouro para “Triangle of Sadness”

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Segunda-feira, 30 Maio 2022
Destaques

O cineasta sueco Ruben Östlund recebeu a sua segunda Palma de Ouro em Cannes, com a comédia “Triangle of Sadness”, uma sátira que ridiculariza os ricos e o culto do dinheiro e da imagem no mundo ocidental.

Depois de ganhar pela primeira vez o prémio mais importante do Festival de Cannes há cinco anos, em 2017, com o filme “The Square”, o cineasta sueco de 48 anos repetiu o feito com aquele que foi unanimemente considerado o filme mais divertido da competição.

“Triangle of Sadness”, o primeiro filme de Östlund em inglês, segue as peripécias de Yaya e Carl, um casal de manequins e ‘influencers’ de férias num cruzeiro de luxo – uma viagem que se transforma num desastre.

Numa espécie de “Titanic” invertido, onde os mais frágeis não são necessariamente os perdedores, o filme disseca as dicotomias sociais de um extremo ao outro: ricos contra pobres, mas também homens contra mulheres e brancos contra negros.

O Grande Prémio, a segunda distinção mais prestigiada do certame, foi nesta 75ª edição atribuído ‘ex-aequo’ à francesa Claire Denis, por “Stars at Noon”, e ao belga Lukas Dhont, o benjamim da competição, com 31 anos, por um retrato da infância intitulado “Close”.

O galardão de Melhor Realização foi este ano para “Decision to leave”, do sul-coreano Park Chan-wook, e o de Melhor Argumento para “Boy from Heaven”, do dinamarquês de origem egípcia Tarik Saleh.

Lembro que “Ice Merchants”, curta-metragem de animação de João González, venceu o Prémio Descoberta Leitz Cine, ‘Alma Viva’, da Semana da Crítica, de Cannes.

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