É a nova campanha de sensibilização lançada pela APEFE — Associação Promotores Espetáculos, Festivais e Eventos — a favor da Cultura, que foi das primeiras áreas a confinar e que parece ser das últimas a voltar a poder abrir, presencialmente, ao público.
Explica a APEFE que, “desde o início da pandemia Covid-19 que a cultura é um dos sectores mais afetados, registando quebras superiores a 80% durante o último ano”.
“Diz todo o sector e comprova o Parlamento Europeu no estudo “Cultural and creative sectors in post- COVID-19 Europe” publicado no final do passado mês de Fevereiro, que todo o mercado da cultura deverá ter sofrido uma quebra média de 87% em todos os países da União Europeia”.
Os recintos de espetáculo tiveram um comportamento exemplar. Os promotores, públicos e privados, cumpriram rigorosamente as regras da Direção-Geral de Saúde e tornaram as salas e os recinto culturais seguros, sem que tivesse sido identificado qualquer surto que tenha surgido a partir de qualquer evento ou espetáculo.
Acrescenta a APEFE: “a poucos dias de conhecermos o “calendário do desconfinamento” que será apresentado pelo Governo no próximo dia 11 de Março, os mais de 130.000 trabalhadores do sector, só podem exigir que a cultura e todos recintos culturais, não sejam agora os últimos a retomar a sua atividade e remetidos para uma espera ainda mais penalizadora para um sector já tão duramente castigado”.
De referir que, hoje ainda, a DGS, o Governo e os promotores têm nova reunião para decidir futuro dos festivais de verão.