A existência de um vírus de escala global trouxe “uma imensa perceção” sobre a forma como as pessoas se relacionam e sobre as consequências dessa interação no ambiente sonoro, afirmou à agência Lusa a investigadora Raquel Castro. Essa relação está subjacente à edição deste ano do Lisboa Soa, um programa cultural que cruza arte sonora, urbanismo e cultura auditiva, com concertos, instalações e passeios por vários espaços da cidade.
Para esta quinta edição, apresentada ontem, o Lisboa Soa associou-se à iniciativa Lisboa Capital Verde Europeia sem deixar, com isso, de abordar as implicações da pandemia da covid-19 nesta temática da arte sonora.
O Lisboa Soa começa na quinta-feira, com mais de uma dezena de instalações sonoras e 15 concertos espalhados pela cidade, mas terá uma antecipação, hoje, com um dos projetos convidados: Um laboratório de bicicletas ambientais, que conta com a participação dos compositores e pesquisadores Kaffe Matthews, Federico Visi e Lisa Hall.